BraGIL (de versos)
(Hyeda de Miranda Campos)
Brasil
De Caetano e Gil
Gil Ministro, Gil cantor, autor, compositor, Gil Baiano…
Imortal da Academia de Letras, Gilberto Gil
Gil sorriso, Gil energia, Gil do Reggae, Gil Brasil
Gil que descalço sobe ao palco, e a “alma cheira talco”…
Gil que nos encanta e representa!
O homem negro, baiano, brasileiro!
Somos Brasil!
Éramos índios até a chegada dos Portugueses…
Iracemas despertas a inspirar os poetas!
E de um dia para o outro, vieram os navios negreiros
Que com seus cantos de tão longe
Povoaram nosso país inteiro…
Agora sim!
Nativo, europeu e africano…
E os nossos costumes, então?
Tenho um quê de sinhazinha com muito de Chica da Silva!
Sou Carlota Joaquina…
Ah! Mas e a Elza Soares que canta aos meus ouvidos?
Essa mulher maravilhosa, forte, sempre viva com sua arte!
A mulher do fim do mundo!
A voz do milênio, nada menos!
Estrela guia que encheu de luz o caminho da dor!
Ser mulher é desafio
Desde Maria: “Dom e Magia! É o som, é a cor, o suor…
Mistura a dor e a alegria!”
Ah Brasil!
Que na sua extensão tem todo o mundo;
O frio do sul, a floresta, as minas, as praias… os sertões!
Ah Brasil diverso e diversificado
Versos dos poemas e canções!
Porque cremos em Deus e nossas rezas são distintas
Rezas, preces, orações… cultos e crenças…
bênçãos e também benzeções…
O pão nosso de cada dia:
é pão, é bolo, acarajé e farinha!
Temos vinho, cachaça, água de coco e café colonial.
Temos favelas, palácios, escolas e bibliotecas
Temos ciência, tecnologia…
Temos os poetas!
Que para dizer do que somos, se desdobram…
Somos tanto e tão pouco
Diferentes sonhos em um universo
Com cor, raça, crença e sexo próprio!
Somos únicos em busca de um todo…
Diferentes sim!
De versos
Diversos!