segunda-feira, 31 de outubro de 2022

GÊNESE

 

Gênese

 

No princípio: o sentimento.

E era tanta a sensibilidade que parecia loucura

Os olhos da poesia viam além da realidade.

E com a pena de suas próprias asas traçou seu plano de voo.

Voou com as gaivotas, com as águias e com os anjos.

As gaivotas tinham ninhos, águias tinham ambições...

E os anjos se revezavam em poesias e canções.

E lá se vai o tempo em algumas décadas

A cada dia, uma poesia, para a história e a biografia...

O sonho da graduação, da Academia!

Quantos caminhos, degraus e pessoas fazem parte.

Um grande Mestre, uma obra de arte.

Ser poeta é coisa medonha!

O mundo é palco, o esforço é luz

Deus é quem dirige, inspira, sustenta

ELE cerra as cortinas!

A poesia recomeça, renasce, cresce...

Poesia também suicida e morre...

O leitor é vento

Ora por entre as asas

Outrora contra a pequena chama...

Minha poesia mais bonita veio em forma de criança!

Cresceu.

A lição de amor que Deus me escreveu.

Eu leio e releio com olhos poéticos...

No princípio: o sentimento.

E era tanta a sensibilidade que parecia loucura.

 

(Hyeda de Miranda Campos)

 

Hyeda de Miranda Campos, nascida em 18 de julho de 1974.

Autora de nove trabalhos solo em poesia, prosa, conto e novela.

Estudante de Jornalismo, autora, performer e Produtora Cultural gerencia o projeto POESIA AOS QUATRO CANTOS e a grife artística e Espaço Cultural Mir@nde-se

No prelo sua Tetralogia Poética que celebrará seus 30 anos de carreira em 2023.

Sócio correspondente da Academia Corintiana de Letras , Membro Vitalício da AILAP e sócio fundadora da Academia Riovermelhense de Letras e Artes.