Gênese
No
princípio: o sentimento.
E era
tanta a sensibilidade que parecia loucura
Os
olhos da poesia viam além da realidade.
E com a
pena de suas próprias asas traçou seu plano de voo.
Voou
com as gaivotas, com as águias e com os anjos.
As
gaivotas tinham ninhos, águias tinham ambições...
E os
anjos se revezavam em poesias e canções.
E lá se
vai o tempo em algumas décadas
A cada
dia, uma poesia, para a história e a biografia...
O sonho
da graduação, da Academia!
Quantos
caminhos, degraus e pessoas fazem parte.
Um
grande Mestre, uma obra de arte.
Ser
poeta é coisa medonha!
O mundo
é palco, o esforço é luz
Deus é
quem dirige, inspira, sustenta
ELE
cerra as cortinas!
A
poesia recomeça, renasce, cresce...
Poesia
também suicida e morre...
O
leitor é vento
Ora por
entre as asas
Outrora
contra a pequena chama...
Minha
poesia mais bonita veio em forma de criança!
Cresceu.
A lição
de amor que Deus me escreveu.
Eu leio
e releio com olhos poéticos...
No
princípio: o sentimento.
E era
tanta a sensibilidade que parecia loucura.
(Hyeda
de Miranda Campos)
Hyeda
de Miranda Campos, nascida em 18 de julho de 1974.
Autora
de nove trabalhos solo em poesia, prosa, conto e novela.
Estudante
de Jornalismo, autora, performer e Produtora Cultural gerencia o projeto POESIA
AOS QUATRO CANTOS e a grife artística e Espaço Cultural Mir@nde-se
No
prelo sua Tetralogia Poética que celebrará seus 30 anos de carreira em 2023.
Sócio
correspondente da Academia Corintiana de Letras , Membro Vitalício da AILAP e
sócio fundadora da Academia Riovermelhense de Letras e Artes.