VITAE EDUCARE
Olhei-me no espelho da vida
E assim era meu reflexo
Nas pupilas dilatadas da ignorância
Abri as portas condutoras para dentro de mim
E lá estavam:
A bailarina paraplégica
O pintor de mãos amputadas
O pianista surdo
O ator sem olhos e sem sonhos...
Descansavam nos escombros da ignorância...
E onde estava a poesia?????
Árvore morta que nem a sombra trazia?
Sem sementes
Sem palavras
Assim,
Depois do último dicionário expirado
Do último mestre silenciado
A poltrona recoberta em ouro rangeu
Trazendo em eco uníssono:
Educai
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