De
cristal puro
É o
cálice das almas
E o
líquido nele contido
Transborda
em diversidade
Cores
e sabores próprios.
Quanto
mais se foge do padrão
Aproxima-se
da perfeição
Ebriedade
de ser o que se é
Loucos,
Somos
quase todos!
Gênios,
Tão
poucos!
Camuflados,
sufocados.
Ignorantes!
Ignorados.
E a
perfeição cabe no cálice
Sem
cor e sem sabor
Atalhos jamais serão caminhos
Andam facilmente confundidos
Debaixo
do céu
Labirintos
e normas
Normalidades,
enfim
Dos
sonhos, o fim.
Nenhuma
marca de batom vermelho
Nas
bordas da realidade
Que
é assim...
Insípida
demais
Para
quem tem sede de vida.
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