domingo, 21 de junho de 2015

Cálice



De cristal puro
É o cálice das almas
E o líquido nele contido
Transborda em diversidade
Cores e sabores próprios.

Quanto mais se foge do padrão
Aproxima-se da perfeição
Ebriedade de ser o que se é

Loucos,
Somos quase todos!
Gênios,
Tão poucos!

Camuflados, sufocados.
Ignorantes!
Ignorados.

E a perfeição cabe no cálice
Sem cor e sem sabor

Atalhos jamais serão caminhos
Andam facilmente confundidos
Debaixo do céu

Labirintos e normas
Normalidades, enfim
Dos sonhos, o fim.
Nenhuma marca de batom vermelho
Nas bordas da realidade
Que é assim...

Insípida demais

Para quem tem sede de vida.


Nenhum comentário:

Postar um comentário