Tenho pelo mês de agosto forte predileção pela sua capacidade de impor claramente a urgência que é viver.
Tempo de movimento.
Quando a água parada do comodismo se sacode e revela o lodo do fundo da alma.
Feliz daquele que tem luz, porque nessa hora brilha como os espíritos que vemos nas gloriosas ilustrações.
Para mim o movimento é lodo.
E hoje quero limpar, entornar, transpor.
Sei da dor que isso causa. Sei também que nada pode doer mais que a espera. Principalmente quando não há esperança e sim desespero.
Esperar que as pessoas respondam quando nunca foram perguntadas... e que se importem quando nem sequer sabem o que se passa. Esperar que
cheguem se não há lugar algum para ir...
Meu hoje não é mais um dia. É um dia único... estou um dia a mais perto da morte.
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