E a chave de ouro estava na calçada! Encerrando a temporada de POESIA no Sarau da Barão!
Janeiro é sempre bom! Tem cheiro de recomeço, gosto de esperança!
O mês de férias, viagens, reencontros e muitos planos.
Janeiro é também o mês de comemorar a Emancipação Política de Rio Vermelho.
Por isso, janeiro é tempo de festa.
Mais um ano! Outra celebração! E aqui estou eu para honrar minha terra natal.
Que a poesia nos acompanhe por mais esse ano que se inicia!
Assim seja!
Poema autoral - Semente (regada a passado e presente)
Momento de autógrafos, em companhia da Presidenta da Academia Rio-vermelhense de Letras e Arte, Lilia Costa Pires.
Imperdoável
Vida longa aos Mestres
Vida louca aos poetas
Vitalidade aos leitores
De linhas tortas e retas!
Longevidade aos caminhantes
Aos viajantes
Aos visitantes
Aos navegantes
Que sem aviso adentram novas páginas
E tornam-se amantes
Da literatura cafetina
E suas letras insinuantes
Da poesia feminina
Em sua página de rameira
Da meretriz que a escreve
De má procedência e pior maneira
Do calor comunicado nas bordas
Nas pontas dos dedos que teclam
Que tocam
Entrelinhas
Edição inteira
Inteiramente, mentirosa e faceira
Fascinante, libertina!
Outrora doce menina
Ousada poeta
Que sem nenhuma melodia
Dá-se noite e dia
Ao dicionário
Proprietário
Da solidão
Corpo, alma e coração
Vazios
Em vão
Somente uma sinfonia
Do pecado a libertaria
A se perder na salvação
Na poesia
Sem paixão
Secura
Sem cura
Obsessão
Quando enterrada
Faça a
ela uma canção
Não precisa nem ser bela
Seja de gozo, de excitação...
Contenha gritos
Irrestritos
Que silencie em sua eterna solidão
Solo
Sem perdão!
https://youtu.be/746gtSVyfRg?si=sj-7HRz52QmZiDiE
Aqui a capa do rebento de número 10.
Tive a honra de abrir, com POESIA e emoção, o show de Elias Belmiro!
Aqui, fotos de Giullyana Cipriano e vídeo de Edna Maia