O JARDIM
Como
é doce estar se afogando
E
assim sentir todas as coisas
Vindo
à tona
A
terrível dor
Que
a gente mesmo inventa
No
fundo do abismo
Que
a gente mesmo cava
Oh
Deus!
Esse
jardim é um cemitério
Todos
aqueles sonhos
Vão
dar no mesmo precipício!
Quando
me olho
Sinto
saudade
Daquela
garotinha que acreditava em tudo
E
que morreu de frio
Abriu
as asas na chuva fria
E
viu as luzes do céu se apagando
Em
um show que nunca mais se esqueceu
Ela
se plantou nesse jardim
Morreu
depois que caiu das nuvens
Seu
cavalo alado não voa mais
O
que lhe resta é a busca de um amor
E
isso é tudo
Depois
que ela mesma desapareceu.
( Rosa 1998 )
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