Planejo
ser o avesso do que sou
Floresço
quando me seco
Emudeço
quando posso sussurrar
E
quando as feridas estão expostas
Eu
bailo
Enquanto
deveria me esconder
Retiro
a máscara em meio à festa
Limpo
a maquiagem antes da foto
E
o sorriso
Que
a mim não mais pertence
Ecoa
Como
gargalhadas por entre as carpideiras imbecis
Que
sobre o berço da recém-nascida poesia
Respiram
e espalham as cinzas de Fênix.
Ave
Avesso
de mim!
Texto integrante da XI Antologia Internacional Palavras no 3 Milênio - 2014
gosto
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