domingo, 20 de outubro de 2013

Acolhida



Vinde oh Arte! 
Vinde a mim!

Vinde assim faminta como o vendaval!
Nao vinde branda, pois o banquete que te preparo sacia e devasta!
Sente-se a mesa, coberta de vãs lamentações
E sirva-se fartamente do que mais te alimenta:
Meus distúrbios e minhas emoções!
Brindai ainda as derrotas pelas quais chorei rios de lágrimas
e todas correntes... passaram.

E caso sobrevivas, celebre!

Porque a poesia prevalece e o amor ressurge quando profundamente enterrado.

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