Quem me dera que a chuva
Me lavasse a alma
Aliviasse meu desejo
E me ensinasse ser de passagem.
Porque ser intensa dói!
Queria ser como a chuva
Se não soubesse meu próprio ciclo
Me concentrar , condensar e cair...
Depois a escuridão e o centro da terra...
E onde fica a poesia?
Fica em um corpo
Molhado pela chuva.
E ao que chamamos vida
É a evaporação
A paixão
Que somente o coração pode sentir.
Dói saber o quanto é breve!
Mas a intensidade
É o que mantém o ciclo.
E a seca pode ser ainda mais intensa!
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