sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Cortinas


O coração de um poeta
É como um palco
Dias cheios de guizos e estrelas
Aquecido por aplausos e sonhos
Outros bem silenciosos
Chuvosos e de lágrimas...
Dias perfumados por flores de quem declama um poema
E faz brotar cores, nascerem temas
O coração de um poeta é mutante
Entre a luz e o escuro
Mas o melhor de tudo
É que o coração de um poeta
Tem apenas cortinas
Nunca muros!

2 comentários:

  1. Adorei o final deste poema: "O coração de um poeta é mutante/ entre a luz e o escuro./
    Mas o melhor de tudo/ é que o coração de um poeta/ tem apenas cortinas/ nunca muros." Parabéns, Hyeda!

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  2. Honra ser lida por Cairo Trindade! Obrigada Poeta!

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