quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Poesia Bastarda

POESIA BASTARDA

Uma página que pousa
Tao longe das que de mim nasceram
Fora dos ciclos e das encadernações

Essa teimosa, ausente de máscara
Clama registro
Grita palavras desconhecidas
Canta cancões...
E o que faço eu com ela...
Se tracei meus caminhos
Minhas direções?
Se sempre segui meus sonhos, minhas ilusões?
Construí minhas próprias pontes
E sei que isso, a vida custa
Sempre busquei o amor
E só agora vi
Que o amor também me busca.

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