terça-feira, 9 de outubro de 2012


MESTRIA DO OLHAR II
Ouvi no vento
Quando o amor chamou
O vento do deserto
Dos castelos de areia
Do meu coração.

Como a ave no deserto é o amor
Que de onde vem não se sabe
Não se sabe seu destino
Se não segui-la até o infinito.

Infinitamente o amor nos toma
Nos doma.
Eleva-nos e nos redime
Faz-nos mergulhar na morte
Em busca da água da vida
O amor nos inunda e nos consome.

Faz-nos voltar ao pó da criação
E nos sopra suavemente...
Dá-nos asas de anjo e brilho de estrela
Dá-nos a missão da busca
Em vez da bênção do encontro
Torna-nos enlouquecidos, raros e santos.

Em nome do amor
Constrói-se o tempo
Em seu nome, mudam as estações
Em nome do amor, a eternidade,
A poesia e as ilusões.
Em seu nome, a verdade,
E as fantasias dos nossos corações.

Ouço no vento
O amor chamar
Vejo vindo no vento
Páginas a voar.
O vento desta noite te chama
Soprando uma história de amor
O vento toca teu corpo
O vento desta noite toca tua alma
O vento te faz sonhar
O vento uiva poesia
Os ventos do amor exigem Mestria
MESTRIA DO OLHAR

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